Parece óbvio que a gestão do armazém está diretamente ligada a gestão de demanda dos produtos da sua empresa ou do seu cliente. Mas qual a melhor maneira de efetuar essa tarefa de modo que evite rupturas de vendas e de estoque? Vamos analisar esses pontos para tomadas de ações.
Ruptura de Vendas
Se dá quando o vendedor emite um pedido de um item que está em falta, não existe a quantidade vendida ou que o operador do estoque não encontra a quantidade solicitada no armazém. Isso gera perda de tempo entre os departamentos e também uma indisposição com o cliente ao ser notificado que fez uma compra e não poderá ser atendido no prazo esperado.
Solução: Para evitar que isso aconteça, em primeiro lugar, é fundamental que o vendedor tenha acesso aos itens disponíveis em estoque, e que esse número corresponda exatamente com a quantidade física dele.
Ruptura no Centro de Distribuição
A ruptura de demanda dentro do seu armazém acontece devido ao problema de acuracidade de estoque, ou seja, o sistema está indicando para o vendedor a quantidade X de determinado produto, porém o operador do armazém não encontra o produto ou encontra em menor quantidade.
O processo de abastecimento do armazém precisa cumprir o ciclo obrigatório de identificação no sistema. É comum observar que, na pressa, produtos são recebidos sem conferência ou então que são armazenados de forma aleatória.
Solução: A rastreabilidade desses produtos em estoque é fundamental para que não haja conflito de informações entre o vendedor e a expedição.
Demanda de pedidos
Como realizar o dimensionamento do estoque? Qual o momento certo de abastecer o estoque? Esses são pontos importantes para realizar a gestão de demanda dos pedidos. Obviamente, não devemos esperar um item zerar no estoque para realizar uma nova compra, mas é preciso fugir do “achismo”, e obedecer a um critério. Esse critério precisa ser calculado com a análise de alguns fatores como:
a) Estoque de segurança:
Definir, de acordo com as variáveis de vencimento (caso haja), sazonalidade e média de pedidos de um determinado produto e acrescentar de 5 à 10% da quantidade para armazenagem. Essa porcentagem deve ser utilizada apenas em casos de emergência.
b) Lead time:
Em quanto tempo, após a compra é feita com seu fornecedor, o produto é entregue em seu armazém? Quanto menor esse tempo, melhor.
Com essas informações, poderá ser definido o Ponto de Pedido, ou seja, a data certa para pedir reabastecimento antes do seu estoque com o LEC (Lote Econômico de Compra), sem esperar que chegue chegar no nível de segurança. Assim, não há ruptura de demanda nem de venda nem de estoque. Avalie se o atraso do seu fornecedor é recorrente, pois isso pode fornecer riscos à sua empresa.
Aumentar o Estoque de Segurança em decorrência de atrasos de fornecedor é um grande erro de muitas empresas, pois significa aumento de custo no mês. Se isso está acontecendo, está na hora de avaliar se deve acompanhar mais de perto as ações do fornecedor para resolver as causas dos atrasos e, em último caso, trocar de fornecedor para não correr riscos.
Uma das maiores vantagens de contar com a tecnologia é que, os softwares são capazes de guardar essa “memória de cálculo”. Através de relatórios e gráficos será possível determinar esses fatores com mais agilidade e precisão.
Os problemas tratados acima são uma realidade na sua empresa? Converse com a Open Data para entender qual solução se adequa melhor à sua realidade!