2020 e a cibersegurança

Estamos no final de um decênio (2010 – 2020) e uma nova década está prestes a se iniciar, segundo o calendário gregoriano. Em 2020, fomos marcados por importantes avanços tecnológicos necessários para a segurança de dados na pandemia do Covid-19. Abordaremos as principais mudanças de 2020 e a cibersegurança.

2020

De fato, esse ano será marcado pelo novo coronavírus que desestabilizou as promessas de 2020 em todo o mundo, o covid-19. Em termos de tecnologia, grandes mudanças ocorreram para a segurança das informações trocadas, uma vez que as compras online e o homeoffice foram destaque na tentativa de manter a economia. Certificados e assinaturas digitais se destacam nessa questão.

A Lei de Proteção Geral de Dados (LPGD) entrou em vigor no final de 2020 tanto para o governo como para as empresas privadas, independente de seu tamanho. Em conjunto, a Lei 14.063/20 permitiu a criação de novos tipos de assinatura eletrônica; a Avançada e a Qualificada. Isso possibilitou que as instituições de saúde se beneficiassem na gestão de seus ativos e processos administrativos e financeiros.

O Banco Central do Brasil lançou o PIX, inovação que permite o processamento de pagamentos e transferências mais ágeis 24 horas por dia, 7 dias da semana. Para garantir a proteção das transações, as instituições financeiras devem, obrigatoriamente, adotar não só a assinatura eletrônica e certificado digital, mas também a criptografia em hardware (HSMs)

2021

Em 2021, contaremos com grandes avanços tecnológicos com a chegada do 5G. A agilidade da conexão, sendo de 10 a 20 vezes mais rápida que a 4G segundo o IEEE (Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas) tem potencial para revolucionar nossa sociedade.

E é também por isso que a LPGD se faz tão importante. Algumas empresas já adotaram a prática, mas muitas ainda devem se adaptar criando ou utilizando os recursos já existentes. Mais de 360 mil malwares foram lançados por dia em 2020. Para não ser vítima de ataques indesejados, o usuário deve estar atento nas compras pela internet, que se tornaram 70% mais frequentes durante a pandemia do Covid-19 em 2020. Observar se o site é seguro, inicialmente verificando o ícone de cadeado no browser. Ele indica que todos os dados fornecidos são criptografados. Outro ponto é buscar referência sobre o estabelecimento em questão.

Essa cibersegurança também estará presente em outras tecnologias, como a IoT (Internet das Coisas), computação em nuvem e veículos autônomos. A comunicação entre os carros está prevista para ser lançada em breve nos Estados Unidos.  “Se um motorista quer fazer a conversão à direita, mas não vê o veículo ao lado por causa de um ponto cego, o sistema de cibersegurança o alerta para corrigir a rota e evitar o choque”, explica Simplicio do IEEE.

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